Escrito por
PALOMA CRISTINE FERREIRA e TAINARA VICENTE FERREIRA *
Quando pronunciamos a
palavra “Favela” os primeiros pensamentos que nos vem são o tráfico de drogas,
criminalidade, prostituição, racismo e outras coisas, mas se fossemos bons
observadores e bons ouvintes como os próprios moradores, iríamos aprender que
nas situadas “favelas”, também são os habitares de famílias sinceras e humildes
que muitas vezes são discriminadas por sua raça, religião e pelo lugar onde
moram.
Depois de ouvir as
sinceras palavras da Sra. M.D. podemos perceber que tudo começou depois da
chegada de alguns moradores.
“Eu moro aqui há cerca
de 50 anos, mas aqui não era desse jeito, tudo mudou para pior. Antes podíamos
nos sentar nas varandas de nossas casas enquanto as crianças estavam indo jogar
bola nas ruas. Tiraram nossa liberdade, agora não é mais assim, a Vila
realmente acabou”, disse ela se lembrando da vida de antigamente.
Como podemos perceber é a partir daí que inicia o bullying ao preconceito e ao racismo, se tornando marcada a vida das famílias que tem culpa que se haja preconceito entre suas moradias. É assim que tudo começa, com as conclusões formadas pelos moradores da região da Vila Senhor dos Passos.
Como podemos perceber é a partir daí que inicia o bullying ao preconceito e ao racismo, se tornando marcada a vida das famílias que tem culpa que se haja preconceito entre suas moradias. É assim que tudo começa, com as conclusões formadas pelos moradores da região da Vila Senhor dos Passos.
DESAFIO
DAS FAMÍLIAS CONTRA OS EFEITOS DO PRECONCEITO
Tudo começa quando uma
comunidade se torna provavelmente vítima de palavras que trazem tristeza e o
maior: falta de respeito com os cidadãos que habitam em comunidades carentes,
aquelas chamadas “ favelas”.
Temos que estar atentos
porque a “favela” não é um local comum, é um local explorado e sempre com o
maior cuidado possível às vezes tratado pela PM, em relação ao
racismo. Preconceito é crime, temos que tomar cuidado com nossas palavras porque
sabemos que elas vão machucar alguém sem deixar cicatrizes ou marcas.
Pelo menos foi o que
nos disse M. A. C. “moro nessas partes há cerca de 67 anos.
Habitando um caminho
formado por cuidados especiais. Queria que não existisse o tráfico de drogas,
nem a violência, nem a criminalidade. Na época antiga nossas mães não nos deixavam
sair na rua e brincar, nesse tempo já era muito perigoso para a população”.
Foi assim que chegamos
à conclusão de que foi declarada a estranha razão de dizer:
- NÃO AO PRECONCEITO!
Subindo a Rua Machado
de Assis, passando perto da Rua Fagundes Varela, o passeio começa em direção a
Vila Senhor dos Passos.
Encontramos uma
inesperada vista de obras onde vários homens trabalham em uma construção.
Ficamos surpresas como eles carregam os tijolos para cima da construção. Eles
amarram os tijolos em uma corda e o homem que está em cima puxa a corda.
Observando as salas
percebemos que muita coisa mudou como a sala de informática com computadores
novos.
Em seguida encontramos
com a sra. M.T.A F. que mora na vila há quase 56 anos e nos disse: “ em minha
opinião as coisas por aqui estão melhorando muito. Antigamente a vila era um
terreno feito só de terra e agora é tudo asfaltado. Lembro-me ainda de quando
éramos obrigados a trazer água para aqui...”
Em uma carpintaria
encontramos o Sr. G. que trabalha como carpinteiro há 15 anos e nos disse que “o
trabalho mudou a minha vida” disse ele ao se lembrar dos amigos de sempre.
É assim que conhecemos
a Vila e percebemos que cada um tem seu jeito, seu olhar e de estar mais por
dentro ou por fora, mas que todos somos iguais não importa a cor, religião,
time de futebol.
Agradecemos a
oportunidade!
* Observação: Texto original das meninas.





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