Pesquisar este blog

quinta-feira, 2 de maio de 2013

UMA VISITA INESQUECÍVEL

Escrito por
PALOMA CRISTINE FERREIRA e TAINARA VICENTE FERREIRA *

Quando pronunciamos a palavra “Favela” os primeiros pensamentos que nos vem são o tráfico de drogas, criminalidade, prostituição, racismo e outras coisas, mas se fossemos bons observadores e bons ouvintes como os próprios moradores, iríamos aprender que nas situadas “favelas”, também são os habitares de famílias sinceras e humildes que muitas vezes são discriminadas por sua raça, religião e pelo lugar onde moram.

Depois de ouvir as sinceras palavras da Sra. M.D. podemos perceber que tudo começou depois da chegada de alguns moradores.

“Eu moro aqui há cerca de 50 anos, mas aqui não era desse jeito, tudo mudou para pior. Antes podíamos nos sentar nas varandas de nossas casas enquanto as crianças estavam indo jogar bola nas ruas. Tiraram nossa liberdade, agora não é mais assim, a Vila realmente acabou”, disse ela se lembrando da vida de antigamente.

Como podemos perceber é a partir daí que inicia o bullying ao preconceito e ao racismo, se tornando marcada a vida das famílias que tem culpa que se haja preconceito entre suas moradias. É assim que tudo começa, com as conclusões formadas pelos moradores da região da Vila Senhor dos Passos.

É ASSIM QUE É O RACISMO...

DESAFIO DAS FAMÍLIAS CONTRA OS EFEITOS DO PRECONCEITO

Tudo começa quando uma comunidade se torna provavelmente vítima de palavras que trazem tristeza e o maior: falta de respeito com os cidadãos que habitam em comunidades carentes, aquelas chamadas “ favelas”.

Temos que estar atentos porque a “favela” não é um local comum, é um local explorado e sempre com o maior cuidado possível às vezes tratado pela PM, em relação ao racismo. Preconceito é crime, temos que tomar cuidado com nossas palavras porque sabemos que elas vão machucar alguém sem deixar cicatrizes ou marcas.
Pelo menos foi o que nos disse M. A. C. “moro  nessas partes há cerca de 67 anos.

Habitando um caminho formado por cuidados especiais. Queria que não existisse o tráfico de drogas, nem a violência, nem a criminalidade. Na época antiga nossas mães não nos deixavam sair na rua e brincar, nesse tempo já era muito perigoso para a população”.

Foi assim que chegamos à conclusão de que foi declarada a estranha razão de dizer:

- NÃO AO PRECONCEITO!

SAINDO DO INSTITUTO PEDRA VIVA COM DESTINO A VILA SENHOR DOS PASSOS

Subindo a Rua Machado de Assis, passando perto da Rua Fagundes Varela, o passeio começa em direção a Vila Senhor dos Passos.

Encontramos uma inesperada vista de obras onde vários homens trabalham em uma construção. Ficamos surpresas como eles carregam os tijolos para cima da construção. Eles amarram os tijolos em uma corda e o homem que está em cima puxa a corda.

Conhecemos o tão falado CRAS, um lugar que ensina informática e também tem uma creche da UMEI.
Observando as salas percebemos que muita coisa mudou como a sala de informática com computadores novos.

Em seguida encontramos com a sra. M.T.A F. que mora na vila há quase 56 anos e nos disse: “ em minha opinião as coisas por aqui estão melhorando muito. Antigamente a vila era um terreno feito só de terra e agora é tudo asfaltado. Lembro-me ainda de quando éramos obrigados a trazer água para aqui...”

Na opinião dela as coisas estão mudando e isso realmente é verdade.

Em uma carpintaria encontramos o Sr. G. que  trabalha como carpinteiro há 15 anos e nos disse que “o trabalho mudou a minha vida” disse ele ao se lembrar dos amigos de sempre.

É assim que conhecemos a Vila e percebemos que cada um tem seu jeito, seu olhar e de estar mais por dentro ou por fora, mas que todos somos iguais não importa a cor, religião, time de futebol.

Agradecemos a oportunidade! 

* Observação:  Texto original das meninas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário